Na Folha de São Paulo de domingo passado, 02 de Fevereiro de 2020, na coluna Painel Econômico, mostra-se um retrato deplorável sobre a (falta de) presença de mulheres nos Conselhos de Gestão das 30 maiores empresas brasileiras.
Esse sombrio retrato mostra que:
· Das 30 maiores empresas do país, oito delas não têm mulher alguma representada no Conselho de Gestão.
· Das 30 maiores empresas do país, 12 delas, 40 % do total, têm apenas uma mulher presente em seus Conselhos de Gestão.
· Das 30 maiores empresas do país, apenas 13,5 % do total de assentos agregado nos Conselhos de Gestão é ocupado por mulheres.
O patético quadro é uma demonstração inequívoca do machismo que prevalece neste país.
Mais uma demonstração inequívoca, diga-se de passagem.
Quem perde são as próprias empresas que, se tivessem mais mulheres ocupando cargo nos Conselhos de Gestão, poderiam ter uma administração com um olhar diferenciado,
mais sensível, mais sutil, mais acolhedor.
E, para variar, perdem as próprias mulheres, vilipendiadas por uma sociedade comandada por brutamontes, brucutus, machos alfas, e discriminatória em profusão inacreditável.
Até quando?
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