A Difícil Arte de Viver a Dois
- Luis Filipe Chateaubriand
- 5 de nov. de 2021
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Viver a dois não é uma das tarefas mais fáceis da nossa existência.
Muito pelo contrário, é algo árduo - para ele e para ela.
Ela quer sustentar boa qualidade de vida, adquirindo bens; ele quer economizar.
Ela quer sair, conhecer lugares, dominar o mundo; ele quer o sossego de casa.
Ela quer que os filhos vivenciem todas as experiências possíveis; ele quer que os filhos tenham vida sóbria.
E assim, a vida vai passando, ela querendo algo, ele querendo outro algo.
O estresse se implanta, o conflito se instaura, a cizânia dá o ar da graça.
Tudo perdido?
Não.
Há um ponto em comum que muda tudo, que é o se colocar no lugar do outro.
Quando nos colocamos no lugar do outro, nos tronamos mais tolerantes, mais magnânimos, mais serenos.
Começamos a ceder, para que o outro se sinta bem, e outro faz o mesmo.
E, com isso, tudo arrefece, tudo se amaina, tudo se acalma.
E aí está a arte, a arte de saber conviver, que depende do livre arbítrio de cada parte do casal.
Bem comum, sim.
Viver em conflito, não!
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