A Lógica de Vida dos Ricos
- Luis Filipe Chateaubriand
- 18 de abr. de 2020
- 1 min de leitura
Jorge Paulo Lemann, o homem mais rico do Brasil e um dos mais ricos do mundo, foi paraninfo da formatura de minha turma de Administração, lá no longínquo ano de 1992.
Sujeito boa praça, simpático, solícito, já era milionário na época.
De lá para cá, sua fortuna só fez crescer, exponencialmente.
Pelo que se sabe, não leva hábitos de vida extravagantes, é razoavelmente comedido em seu estilo de vida.
É aí que me indago: para quê tanto dinheiro?
Por que, especialmente no Brasil, tão poucos ganham tanto e muitíssimos ganham tão pouco?
Que desigualdade social é essa?
Antes de me chamarem de comunista, só prestem atenção ao seguinte...
Na Suécia, país com a melhor qualidade de vida do mundo, a diferença entre quem ganha mais e quem ganha menos é de cinco para um, e os suecos nada têm de comunistas...
É uma sociedade em que o lixeiro pode viajar nas férias, em que o empresário tem um ótimo padrão de vida, e em que os filhos de ambos frequentam a mesma escola pública de excelente qualidade.
Será que é difícil seguir o caminho das pedras?
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