Em 1989, ano de eleições para presidente no Brasil, aconteceu a novela “O Salvador da Pátria”.
Sassá Mutema (Lima Duarte) é um jardineiro sem instrução, que não conhece nada das letras, das convenções sociais e da própria vida.
Enredado por Severo Duarte (Francisco Cuoco), seu patrão, aceita fazer um casamento de fachada com Marilene (Tássia Camargo), amante de Severo.
Enquanto isso, chega na cidade a professora Clotilde (Maitê Proença), que dará aulas aos matutos, inclusive Sassá, que por ela sente amor à primeira vista.
Marilene é assassinada, juntamente com Juca Pirama, um radialista populista que vem ameaçando a elite local.
A versão (falsa) é que Sassá é marido traído, que vingou a traição com sangue.
Isso o torna popular e ele se elege prefeito da cidade e, daí por diante, terá que lidar com muitos desafios, como desvendar uma organização criminosa, organizar o município e, óbvio, conquistar o amor da professorinha Clotilde.
Há várias interpretações célebres na novela, como a de Mário Lago como o velho Quinzote, José Wilker como João Matos e Suzana Vieira como Gilda.
Mas as atuações de gala são, mesmo, dos protagonistas Maitê Proença e Lima Duarte.
Que química!
E, especialmente, Lima Duarte nos presenteia com um show de interpretação, verdadeiro fenômeno da natureza, indelével, inesquecível, inimitável.
Espetacular, Lima!
Aplausos, sempre!
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