Quando iniciou sua carreira de atriz, a divina Adriana Esteves começava a trilhar uma carreira de sucesso.
Vieram papeis marcantes, como a Tininha da novela “Top Model”, a Patrícia da novela “Meu Bem, Meu Mal” e a Marina Batista da novela “Pedra sobre Pedra”.
Contudo, um desempenho muito criticado na novela “Renascer”, onde fazia a personagem Mariana, parecia fazer com que o sonho desmoronasse como um castelo de cartas...
A jovem atriz, devido à saraivada de críticas, e também a problemas pessoais, entrou em depressão – aquele mal que não se deseja para o pior inimigo.
Poderia ser o início do fim de uma carreira promissora.
Só que não!
Adriana não se entregou à dor, ao sofrimento, à dúvida.
Lutou, briosamente, contra a tristeza, contra a amargura, contra o insucesso.
Soube dar a “volta por cima”!
E, desde então, vem nos premiando com atuações soberbas – como a Eulália / Helena de “A Indomada”, a Sandrinha de “Torre de Babel”, a Catarina Batista de “O Cravo e a Rosa”, a Dalva de Oliveira de “Dalva e Herivelto”, a Laureta de “Segundo Sol” e, principalmente, e de forma inesquecível, a Carminha de “Avenida Brasil”.
Atualmente, brilha em “Amor de Mãe”, como Thelma, uma mãe neurótica e atabalhoada, que leva o amor ao filho às beiras da insanidade.
Grande, Adriana Esteves!
Guerreira, Adriana Esteves!
Gigante, Adriana Esteves!
A jovem Adriana poderia ter-se abatido e não mais se recuperado.
Se recusou a tanto, acreditou em si, acreditou em seu talento, acreditou em sua força de trabalho, e seguiu em frente.
A você, mulher, que é tão vilipendiada, que é tão agredida, que é tão ofendida – pela vida, pelas situações e, principalmente, por homens brutos, violentos e machistas – saiba, e acredite, que sempre é possível se reinventar, como Adriana Esteves fez.
Porque é isso que vocês, mulheres, merecem!
Merecem uma auto estima viva, fluida, radiante.
Caetano Veloso canta que “gente foi feita para brilhar”.
Engana-se.
Mulheres foram feitas para brilhar!
Homens foram feitos para aplaudi-las, aprender com elas e lhes tratar com dignidade.
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