Na terça feira, dia 18 de Fevereiro de 2020, estava eu em um restaurante na Quinta da Boa Vista, em São Cristóvão, almoçando com meu velho amigo Cláudio Miranda.
Como diria o poetinha Vinícius de Moraes, “de repente, não mais que de repente”, quem adentra no recinto?
Ele, Washington Rodrigues, o Apolinho, o bom e velho Apolo!
Um conhecido de nada mais de 40 anos, pois o escuto comentando jogos de futebol – pela Rádio Nacional, depois pela Rádio Globo, depois pela Rádio Tupi – desde 1978!
Lá estava ele, também almoçando, com a família.
Como soube depois, através de uma publicação dele pelo Facebook, era um almoço de despedida, pois sua filha está se mudando para Portugal – esse país maravilhoso, onde nasci.
Não conheço o Washington pessoalmente.
Certa vez, em 1992, fui até a Rádio Globo, tentar falar com ele, sobre um trabalho sobre o calendário do futebol brasileiro, que havia escrito (o primeiro de muitos...).
Não dei sorte... ele havia viajado, com o “garotinho” José Carlos Araújo (esse, sim, conheço pessoalmente) para a Inglaterra, para a transmissão de um amistoso da Seleção Canarinho contra o English Team.
Não importunei o Velho Apolo, o deixei almoçar sossegado.
Mas foi legal estar próximo a um ícone do jornalismo esportivo brasileiro, autor de expressões como “batom na cueca”, “briga de cachorro grande” e “mais feliz do que pinto no lixo”.
Grande Apolo, tudo de bom, grande fera!
コメント