Na Folha de São Paulo de ontem, 07 de Fevereiro de 2020, excelente texto de Renata Mendonça mostra como são diferentes os registros do futebol masculino e do futebol feminino, no Brasil.
A autora mostra que, desde que houve o primeiro Palmeiras x Corínthians no futebol masculino, em 1917, há registros de todos os jogos acontecidos.
A autora mostra, também, que, desde que houve o primeiro Palmeiras x Corínthians no futebol feminino, em 1997, os registros dos jogos do derby, no feminino, se perderam ao longo do tempo.
Triste retrato do futebol, em uma sociedade machista, em que o futebol de homens tem fartos registros, e o futebol de mulheres não tem registros.
Na mesma Folha de São Paulo, na mesma data, reportagem mostra os imensos empecilhos que existem para as mulheres afluírem aos estádios brasileiros.
É um tal de assédio sexual, de deboche a mulheres que estão sozinhas, de condições precárias dos banheiros, etc, que afastam as mulheres da assistência dos jogos de futebol.
Dentro disso tudo, algo é certo.
As mulheres não precisam do futebol.
Mas o futebol precisa das mulheres!
Seria interessante que os atores sociais envolvidos no futebol começassem a dar às mulheres o respeito e a atenção que elas merecem.
O setor teria muito a ganhar com isso.
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