Chegando ao Meio Século de Vida
- Luis Filipe Chateaubriand
- 26 de ago. de 2020
- 1 min de leitura
Pois é, dia chegou!
Finalmente, completo 50 anos de vida.
Meio século!
Ao soprar as velinhas 50 vezes, diversas reflexões vêm à tona.
A principal delas diz respeito ao meu pai.
Quando ele fez 50 anos, era o principal executivo de uma multinacional espanhola da área de turismo, no Brasil.
Eu trabalhava com ele, nessa mesma empresa.
Fez um discurso, na ocasião, em que ressaltava que não sabia quanto tempo teria pela
frente.
Talvez uns 20 anos.
Errou por bem pouco...
Veio a falecer 19 anos, dez meses e 22 dias depois.
É bem provável que eu tenha menos tempo que ele.
Uma diabetes severa pode fazer a natureza abreviar meus dias.
Uma depressão cônica pode determinar que eu mesmo o faça.
Mas a beleza da vida é a sua imprevisibilidade.
Quem sabe se tudo não será diferente, se a longevidade, a prosperidade, a felicidade,
serão os protagonistas.
Quem sabe, até, se não estou completando a primeira metade de século da minha vida.
Meu avô materno morreu aos 90 anos, minha avó materna, aos 88 anos.
Minha mãe está aí, aos 75 anos, cheia de vitalidade.
Meus avós paternos morreram novos, não os conheci.
Quais os genes familiares prevalecerão?
Não sei.
Sei que a vida é um indecifrável mistério a ser desvendado.
Se meio século de vida não foi suficiente para isso, a gente continua a jornada em busca
da descoberta!
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