O documentário “Maria – A História das Mulheres no Brasil”, de 2012, disponível no Youtube, mostra de forma clara como as mulheres estão submetidas a desprezíveis posturas no Brasil – fruto de uma sociedade patriarcal, machista e violenta.
Em 25 minutos de excelentes, mas tristes, reflexões, mostra que:
· No Brasil, historicamente a mulher é cerceada em seu direito de trabalhar.
· No Brasil, historicamente a mulher é condenada por dançar.
· No Brasil, historicamente a mulher é desestimulada a estudar.
· No Brasil, historicamente a mulher é admoestada ao querer namorar.
· No Brasil, historicamente a mulher é objeto de bullying bem mais que os homens.
· No Brasil, historicamente a mulher encontra dificuldades até para parir.
· No Brasil, historicamente a mulher arqueóloga é vista como “quem anda com homens”.
· No Brasil, historicamente a mulher que é atriz é “cantada” por homens ao apresentar seus projetos.
· No Brasil, historicamente a mulher envolvida no movimento estudantil é objeto de sevícias criminosas.
· No Brasil, historicamente a mulher que não tem moradia é alvo de violência moral ao tentar resolver seu problema.
· No Brasil, historicamente a mulher é alvo de violência doméstica, e as reações à Lei Maria da Penha são as mais vis possíveis.
· No Brasil, historicamente a mulher é vista de forma secundária em uma sociedade branca e escravocrata, o que é muito distinto do que acontece em sociedades indígenas.
· No Brasil, historicamente a mulher que vive em áreas rurais enfrenta ainda mais dificuldades para sobreviver que em sociedades urbanas.
· No Brasil, historicamente a mulher que se envolve em política é objeto de toda sorte de preconceitos e recriminações.
· No Brasil, historicamente a mulher é submetida ao pensamento dos homens até em questões espirituais.
· No Brasil, historicamente a mulher não é livre para decidir o que fazer com o seu corpo.
· No Brasil, historicamente a mulher se desestimula a reivindicar seus direitos perante a uma sociedade cada vez mais individualista.
No Brasil, mulheres clamam apenas por algo, dito por elas mesmas:
“Me respeita!”.
As diversas marias que são mostradas no documentário mostram como são achincalhadas, vilipendiadas, desconsideradas diuturnamente.
A pergunta é:
Até quando?
Se este país quer ter orgulho de si mesmo, deve resgatar a dimensão cidadã de milhões de mulheres que são afrontadas pela vida a cada dia!
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