Fernanda Montenegro, um Patrimônio da Arte Brasileira
- Luis Filipe Chateaubriand
- 4 de ago. de 2020
- 1 min de leitura
Este país possui grandes atrizes, divas, poderosas, excelentes, retrato da expressividade, a cultura e da idiossincrasia da mulher brasileira.
Mas, de todas elas, Fernanda Montenegro é a mais destacada, o exemplo, a arte em forma de mulher.
Capaz de absorver um texto até a alma, Fernanda é capaz de recitá-lo com uma naturalidade, uma integridade e uma verdade irrefutáveis.
Por isso mesmo, é normalmente escalada para exercer personagens densos, substanciosos, inesquecíveis.
Lembremos, por exemplo, de Dora, de “Central do Brasil” – uma mulher brasileira à toda prova, guerreira, batalhadora, generosa.
Lembremos de Dulce Ramirez, a avó de Maria do Carmo em “A Dona do Pedaço”, que aniquilou uma geração inteira da família real em uma cena de "bang bang” antológica e inesquecível?
Como esquecer a Charlô, de “Guerra dos Sexos”?
Ou a Olga Portela, de “O Dono do Mundo”?
E a Nossa Senhora, em participação especialíssima em “O Auto da Compadecida”?
Ou a Beatriz Falcão, de “Belíssima”?
E ainda a Sílvia Toledo, de “Baila Comigo”?
Tantos personagens marcantes, diferentes entre si, mas unidos pelo fato de possuírem uma intérprete brilhante.
Apesar de ter assistido Fernanda em telonas e telinha, não cheguei a assistir no Teatro.
Azar o meu!
Kommentare