Fernando Pessoa, o Mestre da Psicologia Literária
- Luis Filipe Chateaubriand
- 11 de jun. de 2020
- 1 min de leitura
Escrever sobre Fernando Pessoa é algo que faz a gente se emocionar.
Está aí um escritor que sabia traduzir as emoções do ser humano de forma curta, precisa e exata.
Sabia, por exemplo, exaltar a grande aventura que é empreender o que se deseja, acreditar nos próprios sonhos, se lançar às grandes paixões com todos os seus riscos, porque "tudo vale a pena quando a alma não é pequena".
Sabia, também, traduzir o amargo gosto do fracasso, aquele que todos nós gostamos de ocultar, porque "nunca conheci quem tivesse levado porrada", os perdedores que somos tantas vezes, mas não sabemos sê-lo com a dignidade necessária.
Sabia, por fim, que a vida é uma gangorra que, muitas vezes, nos tira a paz, nos tira o brio, nos tira o sossego, somos, por vezes, desassossegados por contingências de nosso viver, isso se torna natural.
Através de seus heterônimos, um só Pessoa eram vários, e cada um deles falava de sentimentos os mais diversos possíveis.
Fernando Pessoa, que pessoa!
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