Em mais um aniversário da lei que libertou os escravos no Brasil, cumpre indagar: será que os negros deste país são livres?
São livres quando têm muito menos oportunidades no mercado de trabalho que os brancos?
São livres quando não conseguem ascender socialmente?
São livres quando não conseguem melhorar de vida?
São livres quando são objeto de discriminação, de preconceito, de subjugação?
São livres quando são humilhados, achincalhados, denegridos?
Que liberdade é essa?
Neste país, os negros só serão livres de verdade quando as ações afirmativas se intensificarem e, mais, quando uma consciência de classe for intensa a tal ponto que ele próprios construam seu próprio caminho.
E educação, sempre educação.
Viva o negro brasileiro, antes de tudo, um teimoso, porque sobrevive ao ambiente hostil que o cerca!
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