Depois do jogo de futebol sensacional em que o Paris Saint Germain eliminou o Atalanta da Champions League, o comentário geral era que parece que Neymar está mais adaptado à cidade de Paris, onde reside há alguns anos.
Então, lembrei que que visitei Paris, há exatos 24 anos.
Lembrei do Rio Sena, que avistei tanto de fora, como viajei por suas águas, através do Bateau Mouche.
Lembrei, no Rio Sena, da Ilha de Notre Damme, e de sua Catedral, recentemente consumida pelo fogo, avistada tanto por fora como por dentro, em sua suntuosidade.
Lembrei da margem direita (droite) do rio, a parte luxuosa da cidade, assim como da margem esquerda (gauche) do rio, a parte da intelectualidade.
Lembrei da Torre Eiffel, como era linda vista de baixo para cima, e como era lindo ver a cidade, avistada lá de cima, de seu cume.
Lembrei dos Campos Elísios, de toda sua claridade, de sua limpidez, de sua diversidade.
Lembrei do Museu do Louvre, de suas obras expressivas, clássicas, históricas, de toda a riqueza e autenticidade ali contidas.
Lembrei da Igreja de Sacre Coeur e seu pitoresco bairro, Monmatre, com suas alamedas, suas íngremes ruas, suas damas passeando com seus cães, les chiens.
Lembrei daquela culinária fantástica, uma sofisticação ímpar, aquela sopa de cebola cujo gosto nunca esqueci e que está evocada em meu paladar até hoje, como em uma obra de Marcel Proust.
Lembrei da Galeria Lafayette e todo o seu charme, capital da moda europeia.
Lembrei do metrô local, antigo, mas extremamente funcional, intermeado de cultura popular.
Aliás, lembrei da cultura espalhada por todos os cantos, por todos os lugares, por todos os poros da cidade.
E lembrei, especialmente, do Arco do Triunfo!
O Arco do Triunfo que me levou a copiosas lágrimas, assim que o avistei.
Paris!
Ah, Paris!
És a capital do Mundo!
Neymar, és um felizardo de morares onde moras.
Paris, si possible, a bientot!
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