Sentimentos Ambíguos Quanto à Covid 19
- Luis Filipe Chateaubriand
- 31 de jul. de 2020
- 1 min de leitura
Quando penso nessa pandemia, me divido: há uma parte de mim que vê esperança a partir da pandemia; outra parte de mim sente raiva dela.
A parte de mim que vê esperança entende que é preciso se passar pelo isolamento social para se valorizar o convívio social.
Entendo que, quando isso tudo passar, as pessoas valorizarão mais a presença do outro, o convívio, a troca, a presença de quem amamos e de quem nos ama.
Ser privado do convívio social é poder valorizá-lo efusivamente, assim que for possível.
A parte de mim que tem raiva dessa pandemia maldita é saber que tanta gente imprescindível nos deixou, e ainda vai nos deixar.
Gente como o Rodrigo Rodrigues, um camarada que só inspirava amizade a quem o via, o cara de um milhão de amigos.
E aí, o que deve prevalecer?
A esperança de que sairemos dessa fortalecidos?
Ou a tristeza de lembrar de tanta gente que se foi, quantas famílias despedaçadas?
A conferir.
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