A primeira vez que fui à Bahia foi na primeira metade dos anos 1990, com amigos, em determinado Carnaval – fomos a Porto Seguro, e pudemos testemunhar as belezas locais, em vários sentidos.
A segunda vez que fui à Bahia foi na segunda metade dos anos 1990, com minha mãe, ela percebendo que eu estava em estado depressivo, me “arrastou” para lá, como medida terapêutica – fomos a Porto Seguro, novamente, e a Salvador, onde pudemos testemunhar muitas, mas muitas, coisas!
Depois disso, não voltei mais à Bahia.
Sinto imensas saudades!
Saudades da irreverência do povo, alegre, perspicaz, alto astral.
Saudades do ordenamento urbano, principalmente o soteropolitano, extremamente original, com destaque para o Mercado Modelo, o Pelourinho, as embarcações.
Saudades das belezas naturais, em ambos os locais, como a Baía Cabrália, a Lagoa do Abaeté, Itapõa, Farol da Barra, uma então belíssima Fonte Nova.
Quando voltávamos para o Rio de Janeiro, esperávamos o avião, em Porto Seguro.
Vimos um enorme tumulto, era o grupo “É o Tchan!”, que chegava para embarcar no mesmo voo.
De repente, não mais que de repente – como diria o poetinha Vinícius de Moraes – aparece em bem em minha frente a radiante e belíssima figura de Sheila Carvalho!
Ato contínuo eu me viro para minha mãe, e exclamo “Mãe, podemos voltar em paz, a minha depressão acaba de ser curada!!!”.
Assim como Sheila Carvalho, a Bahia é assim: cura depressões!
Até porque é a terra do sorriso e, com isso, afirmo: vá a Bahia, sorriso garantido ou seu investimento de volta.
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