Quando penso em mulheres, lembro que elas são esposas, são mães, são filhas, são netas, são avós, são sobrinhas, são primas, são amigas.
Penso que mulheres são sofridas, não são tratadas como merecem.
São desrespeitadas quando decidem amar outras mulheres.
São vilipendiadas quando são objeto de violência doméstica.
São humilhadas ao serem preteridas no mercado de trabalho.
São menosprezadas quando, heroicamente, procedem jornada dupla – no expediente e no lar.
São desgraçadamente subtraídas quando assassinadas por covardes, vis, miseráveis, torpes, trogloditas!
Martin Luther King, líder do movimento negro norte americano, dizia que tinha um sonho, associado à emancipação dos negros – sonho que devemos, todos, compartilhar.
Mas eu também tenho um sonho!
Sonho com uma sociedade em que as mulheres são livres, para decidir o seu destino, libertas das amarras machistas.
Sonho com uma comunidade em que as mulheres são ouvidas, comandam, decidem, fazem a sua arguta sensibilidade mostrar os caminhos.
Sonho com um planeta em que as mulheres têm segurança, podem ter sua integridade física respeitada, estão livres do medo, da arbitrariedade, da coação.
Sonho com um mundo em que as mulheres estão cada vez mais presentes nas artes e na cultura, com sua doce sensibilidade as influenciando, produzindo infinitas maravilhas da criação humana.
Sonho com uma dimensão em que mulheres ensinam para machos imaturos, limitados e embrutecidos, que eles possam aprender com quem é capaz de tudo ensinar.
Dizem que, se Deus criou algo melhor que a mulher, ele jogou a fórmula fora.
Falso.
Com certeza, Deus não criou nada melhor que mulheres!
E não apenas por suas belezas, sensualidades, feminilidades, mas, principalmente, por suas têmperas, por suas tenacidades, por suas valentias.
Primeiro, Deus criou o homem, depois, teve uma ideia melhor.
Muito melhor!
Comments