Imagine que você é um executivo de uma grande empresa multinacional e há um amigo seu de infância que tem um carrinho para vender cachorro quente.
Você sai com seu amigo de infância e esse se queixa de que está sendo difícil vender cachorro quente, que a receita é muito pequena, que está sendo difícil sustentar a família assim.
Cheio de soberba, arrogância e prepotência, você diz que não está interessado nessas questões, seu patamar é outro, jantar com clientes finos, fazer altos negócios, passar férias nas Ilhas Gregas.
E, com isso, você destrata, desmerece e humilha seu amigo de infância!
Deu para entender o que significa isso de dizer que está em outro patamar?
Simplesmente, destratar, desmerecer e humilhar seus pares.
Não é preciso diminuir os outros para exaltar as próprias virtudes.
Bem ao contrário, quem diz que está em alto patamar, ao humilhar os outros, só mostra que não está seguro de seu valor.
Que Bruno Henrique, um jogador excelente mas que parece ter o cérebro do tamanho de uma ervilha, faça isso, é compreensível.
Que Jorge Jesus faça isso, é deplorável.
E, então, temos a dimensão exata de quem é Jorge Jesus.
Um técnico que muito se destaca em terras tupiniquins - pois a maioria dos treineiros locais é despreparada, acomodada e inculta - mas que está longe de ser de ponta ao nível mundial, como arrogantemente acha.
Pois técnicos que são de ponta ao nível mundial não precisam alardear que estão em outro patamar, simplesmente estão.
Um patamar em que Jorge Jesus nunca estará.
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